14 álbuns: As escolhas de A SUL

Francisco Pereira

A SUL, nome artístico de Cláudia Sul, uma das grandes promessas da música atual, escolheu os 14 discos mais importantes da sua vida.

A SUL é o nome artístico de Cláudia, Cláudia Sul, compositora e produtora das suas próprias composições. Ainda a dar os primeiros passos, A SUL lançou um primeiro EP, a sa estreia, em 2022, intitulado Já Agora.

Foi no ano seguinte que Cláudia concoreu e ganhou os Novos Talentos FNAC, com o tema “Bleba”, o que lhe valeu o reconhecimento de que a sua aposta estava mais do que certa.

Agora está a preparar o lançamento do seu primeiro longa-duração. A chegar algures no final deste ano, o álbum vai sendo desvendado, aos poucos, nos concertos que tem pela frente, nomeadamente no dia 29 de junho nos Jardins do Marquês.

Cláudia respondeu ao nosso desafio e escolheu os seus 14 principais álbuns da sua vida.

1. Air

Moon Safari (1998)

Está no meu top-3 de discos e tenho um carinho especial por esta banda. Uma grande referência para mim. As músicas têm imenso espaço e os instrumentos misturam-se com sonoplastia que é uma delícia.

2. Paramore

Riot (2007)

O álbum que marcou ali os 11/12 anos. Foi muito importante este disco. Fartei-me de o ouvir e começou uma admiração gigante pelos Paramore.

3. Queens of the Stone Age

...Like Clockwork (2013)

Se há disco perfeito deve ser este. Para mim não há “skips” e tem sido uma grande referência para este meu novo disco.

4. Kendrick Lamar

To Pimp a Butterfly (2015)

Outro disco que poucos defeitos tem. Adoro a forma como o Kendrick pensa na estrutura dos seus álbuns. Há sempre um narrador/orientador da história do disco. Este em específico é um tesourinho.

5. Temples

Volcano (2017)

Viciei e viciei. Os Temples  especialmente neste disco, têm um “je ne sais quoi” que me desmonta completamente. As melodias são estupidamente cativantes.

6. Gorillaz

Plastic Beach (2010)

Os Gorillaz, especialmente a nível de produção, sao uma outra grande referência. Este disco em si é simplesmente icónico.

7. The Ink Spots

The Anthology (1998)

Se só pudesse ouvir uma banda seria a destes senhores. O som é intemporal e sabe sempre bem, independentemente se estás triste ou alegre. Recomendo vivamente.

8. MGMT

Little Dark Age (2018)

Das principais referências para o meu novo disco. Especialmente em termos de energia que transmite. Os MGMT são génios. Podia deixar aqui os outros discos também.

9. Metronomy

Love Letters (2014)

Descobri Metronomy e viciei completamente. Tornaram-se das minhas bandas favoritas. Este disco marcou esse início de descoberta.

10. Billie Holiday

Solitude (1956)

O que dizer? Adoro voltar a este disco sempre que preciso.

11. Carlos Paião

Algarismos (1982)

O Carlos Paião acompanhou a minha infância. Ouvia muito no carro com os meus pais e o meu irmão. Hoje em dia vejo-o como uma referência especialmente pela forma como escrevia.

12. Rosa Passos

Rosa (2006)

Se preciso de colinho, venho aqui. A Rosa tem a voz mais doce.

13. Alex Turner

Submarine (2011)

Um EP e filme que me marcaram muito muito. O Alex Turner foi dos meus cantores favoritos durante muito tempo e é um contador de histórias brilhante.

14. Tyler, The Creator

Wolf (2013)

A música do Tyler também está no meu top de referências. Foi com este disco que o conheci e é dos “artistas” mais completos que por aí anda. A sua sensibilidade estética e sonora é fora de série.