Diva Futura (2025)

Francisco Pereira

15/05/2025

Itália, 1983. Riccardo Schicchi e Cicciolina fundam a agência Diva Futura e transformam a utopia hippie do amor livre num fenómeno de massa. Surge o termo “pornostar”, e Cicciolina, Moana Pozzi e Eva Henger tornam-se estrelas globais. O impacto mediático é avassalador, levando à eleição de Cicciolina para o Parlamento, à criação do Partido do Amor e à candidatura de Moana Pozzi à Câmara de Roma.

Porém, por trás do sucesso, escondem-se ciúmes, contradições e a perda de controlo sobre a indústria. O retrato de uma “família” que lutou pela liberdade, mas que, paradoxalmente, acabou por contribuir para algo que vai contra a liberdade da própria mulher: a mercantilização do corpo feminino.

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