DROP: Laufey, OSEES, Superchunk e o regresso aguardado de Blood Orange.

Francisco Pereira

Descobre as novidades musicais de junho com Laufey, Blood Orange, OSEES e Superchunk. Ouve os novos lançamentos e lê a análise crítica na rubrica DROP.

Laufey – “Lover Girl”

A jovem voz do jazz-pop, Laufey, regressa com “Lover Girl”, terceiro single do seu próximo álbum A Matter of Time, previsto para 22 de agosto de 2025. A faixa mistura a suavidade climática de baladeiro com uma produção limpa e emocional, refletindo a evolução artística da cantora desde o Grammy por Bewitched (2023).

OSEES – “Fight Simulator”

Os incansáveis OSEES (ex-Thee Oh Sees) libertaram “Fight Simulator”, o primeiro single do próximo álbum Abomination Revealed At Last, com estreia marcada para 8 de agosto via Deathgod. A faixa é um frenético bólide garage-psych com energia punk, que confronta questões globais como empatia artificial, genocídios e manipulação de massas. John Dwyer diz que o disco “canalizou-se do nevoeiro de atrocidades que estão a acontecer pelo mundo fora nesta altura” — puro caos sonoro com propósito.

Superchunk – “No Hope”

Os veteranos do indie rock, Superchunk, voltam com “No Hope”, segundo single do álbum Songs in the Key of Yikes, com lançamento previsto a 22 de agosto via Merge Records. A canção aposta na resiliência, questionando “de que serve a arte e onde encontramos a felicidade?”, mas sem perder a sua pegada energética e guitarrada irresistible. Um grito positivo em tempos complexos, com o grupo já a preparar digressão pelos EUA em setembro .

Blood Orange – “The Field”

Devonté Hynes volta a assinar como Blood Orange com “The Field”, o primeiro tema em três anos. O single conta com colaborações de Caroline Polachek, Daniel Caesar, Eva Tolkin e um sample delicado de The Durutti Column — uma mistura de electro‑soul e dream‑pop. Hynes, que também dirigiu o videoclipe filmado no campo britânico, descreve a faixa como “inspirações profundas no campo e sobre aqueles que sentimos a falta quando fechamos os olhos”. Este regresso marca o fim de um hiato criativo durante o qual se dedicou a composições cinematográficas e colaborações de renome.

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