DROP: os regressos de Alex Cameron e Steve Gunn e as novas de Militarie Gun e Cusp

Francisco Pereira

Descobre os novos destaques musicais na DROP de hoje com Alex Cameron, Militarie Gun, Steve Gunn e Cusp.

Alex Cameron – “Short King”

Alex Cameron regressou com “Short King”, o seu primeiro single desde o álbum Oxy Music de 2022. A música é uma celebração da confiança e do charme, com um refrão cativante que destaca a autossuficiência e o magnetismo pessoal. Cameron escreveu e produziu a faixa sozinho, mantendo a sua abordagem minimalista e focada na narrativa. O lançamento foi acompanhado por um videoclipe que complementa a energia da música, e a faixa promete ser um destaque nos próximos concertos do artista.


Militarie Gun – “God Owes Me Money”

Os Militarie Gun lançaram “God Owes Me Money”, o último single de avanço para o aguardado álbum God Save the Gun, que sai já esta sexta-feira. A faixa evidencia uma nova faceta da banda, incorporando um gancho de teclado imponente sobre acordes de power-chords, mesclando força e melodia num estilo que expande sua paleta sonora habitual. Ian Shelton entrega um refrão intenso, alinhado à estética “traumática-anthemic” que o grupo já vinha explorando. Como single final antes do lançamento, esta música funciona como uma ponte entre as expectativas construídas pela banda e o desfecho do ciclo de promoção do álbum.


Steve Gunn – “Morning On K Road”

Steve Gunn lançou “Morning On K Road”, o segundo single do seu próximo disco Daylight Daylight, previsto para 7 de novembro via No Quarter. A faixa surgiu de um encontro casual em Auckland com um amigo de longa data, capturando um momento fugaz de reconexão e contemplação. Com produção de James Elkington, o single adota uma sonoridade mais despida, privilegiando arranjos íntimos de cordas e sopros sobre a base do violão.


Cusp – “In A Box”

Por fim, os Cusp apresentaram “In A Box”, o terceiro e último single do seu próximo álbum What I Want Doesn’t Want Me Back, previsto também para esta sexta-feira. A faixa é uma reflexão sobre as conversas internas persistentes sobre conforto, arte e propósito, questionando o impacto da arte quando o artista se sente preso numa caixa criada por si mesmo. A música começa introspectiva, com a voz de Jen Bender transmitindo incerteza, antes de explodir num refrão que soa como um ato de rebelião contra limites autoimpostos.