HAYDEN PEDIGO / JOSÉ REGO
Decalcando mais ou menos aquilo que escrevemos aquando da passagem de Gwenifer Raymond por esta casa e volvidos agora 64 anos desde a edição de Blind Joe Death e 22 desde a partida de John Fahey, o espectro da American Primitive Guitar como postulada pelo Mestre e propagado pela sua Takoma continua a assombrar de forma beatífica formas e abordagens que lhe garantem uma contínua vitalidade. De contemporâneos de Fahey como Leo Kotke ou Robbie Basho, avançado para a geração de gente como Jack Rose, Glenn Jones ou Steffen Basho-Junghans até nomes mais recentes como Marisa Anderson ou James Blackshaw, a variedade de soluções e histórias apregoadas apresenta-se ainda relevante e capaz de reinvenção no corpo e no espírito. De entre nomes do agora, Hayden Pedigo aparece-nos como um dos mais fundamentais para a sua perpetuação.