Edição: Setembro 2011
Vinte anos após o lançamento do icónico álbum Nevermind dos Nirvana, chega Everybody Loves Our Town: Uma História Oral do Grunge, o livro definitivo sobre a era do grunge, diretamente da boca daqueles que estavam no centro de tudo.
Em 1986, a editora emergente de Seattle, C/Z Records, lançou Deep Six, uma compilação com meia dúzia de bandas locais: Soundgarden, Green River, Melvins, Malfunkshun, os U-Men e Skin Yard. Embora tenha vendido miseravelmente, o disco fez história na música ao documentar um som regional em ascensão, a fusão crua de heavy metal e punk rock que hoje conhecemos como grunge. Mas só cinco anos depois, com o sucesso aparentemente da noite para o dia de “Smells Like Teen Spirit” dos Nirvana, é que o grunge se tornou uma palavra familiar e Seattle o epicentro da explosão do rock alternativo dos anos noventa.
Everybody Loves Our Town captura a era do grunge nas palavras dos músicos, produtores, gestores, executivos de gravadoras, diretores de vídeo, fotógrafos, jornalistas, publicistas, donos de clubes, roadies, frequentadores da cena e simpatizantes que viveram isso. O livro conta toda a história: desde a fundação das bandas do Deep Six até ao sucesso mundial dos quatro grandes do grunge (Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains); desde a ascensão do selo independente Sub Pop de Seattle, pobre em dinheiro mas rico em publicidade, até à loucura das gravadoras principais que dominaram o noroeste do Pacífico; desde as simples alegrias de fazer barulho em festas de porão e clubes de rock minúsculos até às trágicas e solitárias mortes de Kurt Cobain e Layne Staley.
Retirado de mais de 250 novas entrevistas – com membros dos Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, Screaming Trees, Hole, Melvins, Mudhoney, Green River, Mother Love Bone, Temple of the Dog, Mad Season, L7, Babes in Toyland, 7 Year Bitch, TAD, os U-Men, Candlebox e muitos outros – e apresentando histórias nunca antes contadas e fotografias inéditas, Everybody Loves Our Town é ao mesmo tempo um retrato emocionante, engraçado, sórdido e profundamente esclarecedor de uma era musical extraordinária.