“Sempre Gostei do Inverno” é o single de avanço do novo álbum de Hugo Costa.

Francisco Pereira

"Sempre Gostei do Inverno" é o primeiro single de avanço de 'Onde Vivem os Carneiros', o novo álbum de Hugo Costa

Neste tema de tom íntimo, o cantor aborda um amor pelas coisas que acabam, pelas estações que morrem – mas sem nunca perder de vista a promessa de uma nova primavera.

A canção cruza o lirismo folk com a energia do rock e a ousadia do prog, num arranjo onde convivem o alaúde árabe, clarinete, acordeão, guitarras elétricas, baixo e bateria. 

Este single é o levantar do véu de um disco onde a canção se entrelaça com a experimentação eletroacústica — um projeto nascido da sua investigação de mestrado sobre este território e que consolida Hugo Costa como uma voz ímpar da música alternativa portuguesa, situada entre a tradição e a vanguarda.

Hugo Costa é músico e compositor português que habita o espaço onde a canção encontra a experimentação, onde a tradição se abre ao risco e a emoção se alia à reflexão. A sua obra percorre diferentes universos sonoros — do folk-rock à música tradicional portuguesa, do swing ao jazz, da escrita erudita à eletroacústica — num caminho em que palavra e som avançam em permanente diálogo.

Depois da estreia discográfica em 2023 com ‘Isto é o Vento’, e de um ano repleto de concertos memoráveis por todo o país com a Banda do Vento – culminando na vitória no concurso de bandas da Festa do Avante em 2024 – Hugo Costa prepara agora o lançamento de ‘Onde Vivem os Carneiros’, o seu segundo disco, que leva a canção ainda mais longe: cruzando-a com a música eletroacústica, almejando a criação de uma nova linguagem.

As suas letras falam de amor e de política, da crise climática e das raízes familiares, da memória e da inquietação contemporânea. É um trovador moderno, com influências tão diversas que vão de Messiaen à Brigada Victor Jara, de Zeca Afonso a Nick Cave, de Fiona Apple a Pauline Oliveros. Na sua música, cabe o íntimo e o coletivo, o poético e o político – sempre com uma voz singular e aberta ao amanhã. 

A letra e a produção ficaram a cargo do artista, e a masterização e gravação de Francisco Duque.

Partilha

TAGS