Com: Comunicado de Imprensa
Ricardo Martins perguntou a André Henriques se queria fazer uma banda punk. Estava com saudades de fazer barulho. Henriques riu-se e perguntou a Ricardo Martins se este não tinha já bandas suficientes na sua vida. Ricardo Martins riu de volta e acrescentou que gostava de convidar Gaza – alcunha de Pedro Cobrado – para tocar baixo. André Henriques gosta muito de Gaza, embora nunca tenha percebido se é recíproco. Aceitou, com a condição de não ser o vocalista e de as músicas não passarem a marca dos dois minutos e trinta. Gaza respondeu à mensagem com o seguinte texto: «Baza.»
Ricardo Martins, André Henriques e Gaza fizeram dois ou três ensaios e as canções não paravam de aparecer. Depois de namorarem algumas opções para vocalista, lembraram-se que a escolha óbvia sempre esteve ali ao lado. Eis que André Henriques envia uma mensagem a Joaquim Albergaria (doravante designado por Quim) questionando se o seu amigo estaria oficialmente reformado do punk rock, no sentido em que nunca mais, em hipótese alguma, consideraria ser o homem aos gritos defronte de uma banda. Quim retorquiu por mensagem em letras capitais: «Tenho pensado em voltar a berrar, todas as semanas!»
E foi assim que surgiu Mães Solteiras! Num par de meses fizeram um disco com 13 canções, gravaram num dia e meio e chamaram-lhe “VAMOS SER BREVES”.. São canções breves que falam do agora. Da economia do cuidado à economia da saúde. É Black Flag e Fugazi, Carlos Paião e X-acto.
A banda apresentou os dois primeiros avanços do seu primeiro trabalho. “NÃO PEÇAM HORAS EXTRA A UMA MÃE SOLTEIRA” e “SALA DE ESPERA” já podem ser ouvidos mais abaixo.
Os primeiros concertos de apresentação também já estão agendados. No dia 16 de Janeiro, os Mães Solteiras sobem ao palco do Mouco, no Porto, com Ideal Victim como banda de abertura, e um dia depois atuam na Casa Capitão, em Lisboa, onde a primeira parte está a cargo dos Varge Mondar.











