Maia Balduz apresenta disco de estreia, ‘A Casa Que Hoje Sou’, no Lagos MMFEST, dia 16.

Francisco Pereira

Maia Balduz, uma das mais recentes vozes do novo jazz português, vai atuar ao vivo o seu disco de estreia "A Casa que Hoje Sou" no LAGOS MMFEST, festival de verão algarvio que acontece de 15 a 17 de agosto.

A Praia da Luz, em Lagos, volta a ser palco do LAGOSMMFEST’25, com entrada livre e com uma programação vibrante que promete animar tanto o público local como os visitantes. Como já é tradição, o festival destaca-se pela diversidade de estilos musicais e pela aposta em artistas emergentes e consagrados, locais e nacionais, sendo um evento que alia música moderna, paisagem natural e cultura comunitária, oferecendo um ambiente descontraído e de alta qualidade artística.

Na noite de 16 de agosto, pelas 21H00, MaiaBalduz sobe a palco no Miradouro da Praia da Luz para uma atuação muito especial em que a artista revisita o seu disco de estreia, editado em fevereiro deste ano.

A Casa Que Hoje Sou” foi gravado em Abril de 2023, e tem vindo a ser antecipado por singles como “TristementeAzul” e “Na Penumbra do Meu Quarto”, que conta com a irrepreensível voz de Maria João. A gravação deste disco ficou a cargo de FernandoNunes (Naná) como engenheiro de som, reconhecido pelo seu trabalho com artistas como AntónioZambujo e AnaMoura, e de FranciscoDuque, engenheiro de som do estúdio Camaleão. 

Este projeto musical é um marco na ainda curta carreira de MaiaBalduz, unindo música e literatura de forma singular. Com orquestrações feitas pela própria artista em conjunto com SimãoBárcia, os dois musicaram também 10 poemas, incluindo 9 de FernandoPessoa, com destaque para o heterónimo AlexanderSearch, e um poema encomendado a JoséLoboAntunes. Produzido por RicardoCruz, o álbum promete transcender géneros, cruzando jazz, fado e pop.

A Casa Que Hoje Sou” conta com a participação de 16 músicos, incluindo formações variadas como um quarteto de cordas, flauta, duduk, tablas, ensemble vocal e secções de sopros. As formações variam entre duos e octetos, sendo a voz de Maia a única constante, proporcionando uma jornada emocional e musical profundamente rica.

Um disco que promete ser de contrastes – entre o vestido fluido e as botas sólidas –, que reflete dualidades: a leveza da imaginação e o peso das experiências. Um mergulho nas profundezas de MaiaBalduz enquanto pessoa e artista, onde os seus vários alter egos coexistem e encontram expressão através da música. 

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