Por: Comunicado de Imprensa
De 8 a 11 de outubro, o festival acontece no Beato, em Lisboa, para quatro dias de programação que reúne artistas e projetos independentes e consolidados, num ambiente propício ao encontro e à circulação artística, promovendo a descoberta, o intercâmbio cultural e a construção de novas pontes entre públicos, artistas e profissionais da música.
Entre os novos nomes confirmados, destaca-se Lua de Santana, artista com raízes em Vigo (Espanha) e na Bahia (Brasil), atualmente radicada em Madrid, onde desenvolve o seu projeto de estreia. O Brasil volta a marcar presença nesta segunda vaga com MC Tchelinho, líder do coletivo Heavy Baile e conhecido por colaborações com Pabllo Vittar, BaianaSystem e Glória Groove. Também do Brasil, o duo Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro apresenta um novo compacto em que teclados, órgãos e guitarras sustentam composições autorais marcantes. De Portugal, os Ideal Victim entregam um punk cru e atmosférico que evoca o hardcore britânico, o surf rock e o rockabilly, enquanto os Cortada se afirmam como uma das mais promissoras bandas da nova vaga do noise-punk nacional.

Ainda de Portugal, juntam-se ao line up os Sunflowers, com o seu psicodelismo e o noise rock; Travo, quarteto que tem vindo a afirmar-se internacionalmente com uma fusão poderosa de garage rock e psicadélica; Os 800 Gondomar, que vêm de digressões pela Europa, Japão e África, e trazem ao MIL o seu rock barulhento e irreverente. Em contraste, roadkill, duo que revela um universo íntimo e introspectivo.
A artista luso-angolana Mariela junta-se também ao cartaz, com a sua fusão de kizomba e zouk com R&B, trap e afrobeat. A diversidade de vozes lusófonas alarga-se ainda a Silvino Branca, cantor e compositor cabo-verdiano, um dos maiores representantes do kotxi pó, variante contemporânea do funaná.
Da cena espanhola, destaca-se Rakky Ripper, figura central da pop eletrónica alternativa e presença assídua em palcos internacionais; Azuleja, jovem artista que redefine a pop com uma abordagem ousada e consciente; E HiraHira Violence Club, duo que apresenta uma violência sónica e delicadeza visual num projeto extremo e hipnótico. Da Suécia, chegam The Family Men, com um som cru e imprevisível, feito de samplers, percussões metálicas e distorção lo-fi.
Com este anúncio, o MIL reafirma-se como o lugar onde se descobre o presente e o futuro da música, algo que se refletiu também na adesão à Open Call, encerrada na última terça-feira. Este ano, o festival bateu um novo recorde de candidaturas, com 2.200 inscrições de artistas provenientes de mais de 140 países. O número expressivo reforça a relevância internacional do festival e o seu papel na promoção de novas vozes e tendências musicais.
A partir de agora, além dos passes gerais, estão também disponíveis bilhetes diários, permitindo ao público escolher de forma ainda mais flexível como viver esta experiência.