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Francisco Pereira

Para ouvir os novos temas de Alex G, Kurt Vile & Luke Roberts, Princess Nokia e Sorry. Baladas introspectivas, pop vibrante e indie rock experimental em destaque.

Alex G – “June Guitar”

Alex G apresenta “June Guitar”, o segundo single do aguardado álbum Headlights, com lançamento marcado para 18 de julho pela RCA. Esta balada melancólica destaca-se pelo dedilhado acústico delicado, por camadas sonoras subtis e por um inesperado acordeão no final. O videoclip, realizado por Zev Magasis, mostra Alex num registo íntimo de ensaio, reforçando o tom confessional e contemplativo da faixa. Depois da aclamação de God Save the Animals, este novo tema aponta para uma fase mais madura e atmosférica do músico de Filadélfia.

Kurt Vile & Luke Roberts – “Classic Love”

Kurt Vile junta-se ao cantautor Luke Roberts para “Classic Love”, single que dá nome ao EP colaborativo com estreia a 25 de julho. A canção ecoa o espírito de um clássico de rádio, com guitarras nostálgicas e um refrão envolvente. O vídeo, realizado por Lucky Marvel, acompanha o tom despretensioso da faixa. Ambos os músicos partilham o gosto por melodias diretas e letras introspectivas, resultando numa colaboração natural que conjuga a folk-rock americana com uma sensibilidade melódica refinada.

Princess Nokia – “Drop Dead Gorgeous”

Em “Drop Dead Gorgeous”, Princess Nokia afirma-se numa vertente mais pop, vibrante e emancipada. O single é um hino de autoafirmação e feminilidade, com produção polida e batidas contagiantes. O videoclipe, repleto de cor e atitude, mostra-a a desfilar num cenário de lava-jatos californiano, evocando ícones visuais dos anos 2000. A artista, conhecida pela versatilidade e pelo discurso empoderado, mostra aqui um lado mais lúdico, sem abdicar da sua força e presença carismática.

Sorry – “jive”

Os britânicos Sorry regressam com “jive”, um tema que mistura tensão eletrónica com guitarras distorcidas e vocais distantes. Conhecida por reinventar-se constantemente, a banda mantém aqui o seu espírito experimental, construindo um som inquietante mas hipnótico. A canção, que já fazia parte dos alinhamentos ao vivo, ganha agora versão de estúdio com uma produção mais crua e angular. É uma faixa que desafia convenções e continua a expandir os limites do indie rock britânico.