Por: Comunicado de Imprensa
A caminho da sua décima-terceira edição, o festival açoriano Tremor anuncia mais onze confirmações. Entre 24 e 28 de março de 2026, o centro do Atlântico volta a ser palco de uma experiência onde música, arte, comunidade e sustentabilidade se unem numa simbiose que só este cenário permite. Aos nomes já anunciados para o cartaz deste ano, juntam-se agora Angry Blackmen, ASCA, Buried by Lava, Candy Diaz, CLUB C.C.C., Engengroaldenga, George Silver, Housepainters, NTK, Pedrinho Xalé, The Bug + Warrior Queen, e a Escola de Música de Rabo de Peixe + Itiberê Zwarg.
Dupla de hip-hop experimental de Chicago, os Angry Blackmen combinam poesia crua com uma produção agressiva e repleta de “glitches”, que se traduz numa narrativa feroz e futurista sobre a sobrevivência, o capitalismo e a identidade negra, criando, com isso, um retrato intenso e envolvente da vida numa América hipercapitalista. Já Pedrinho Xalé, natural de Cabo Verde, traz-nos um universo onde sintetizadores, navios-fantasma e melodias tradicionais se cruzam. Autodidata desde os anos 80, afirmou-se como compositor, vocalista e multi-instrumentista, fundindo raízes cabo-verdianas com reggae e funaná.
Numa colaboração explosiva que tudo promete, The Bug, alter ego de Kevin Martin, e Warrior Queen, DJ e cantora jamaicana, trazem ao Tremor uma proposta de cruzamento de dubs industriais, grime, reggae e dancehall. De Amesterdão chegam os Housepainters, trio de post-punk e no-wave cuja música combina ritmos hipnóticos com vocais ondulantes e ecoantes, envoltos na influência de distopias cinematográficas como “1984” e “Basic Instinct”.
Presença habitual no festival, este ano a Escola de Música de Rabo de Peixe estará em residência com o músico, compositor e educador Itiberê Zwarg, um dos grandes nomes da música instrumental brasileira, com um percurso consolidado como contrabaixista, compositor, arranjador e pedagogo. Na lista de confirmações há ainda George Silver, artista multifacetado do Barreiro, que cruza múltiplas personas e estilos — da música ao vivo ao DJing, rádio e edição — misturando sonoridades globais com energia espontânea.
A segunda edição da convocatória Faísca, que destaca novas vozes da música açoriana no festival Tremor, recebeu 36 propostas de seis ilhas. A diversidade de géneros e formatos voltou a evidenciar a força criativa do arquipélago e, após uma avaliação focada na originalidade, pertinência e representatividade das ilhas, foram selecionados quatro projetos para o Tremor 2026: ASCA; Buried by Lava; Engengroaldenga e NTK.
Para elevar a faísca na pista de dança, chega-nos Candy Diaz, cujos DJ sets mapeiam as pérolas de múltiplos mundos entre psicadelismo, obscuridades, clássicos dos “girl groups” e música cigana; e o CLUB C.C.C., formado por Chima Isaaro, DJ Caring e CC:DISCO!.
Anunciadas estavam já as presenças de Abdullah Miniawy, Jup do Bairro, La Família Gitana, Maria Carolina, MC Falcona, Mix`Elle, Vaiapraia, Water Damage, Yerai Cortés, e a colaboração entre a Escola de Música de Rabo de Peixe e Itiberê Zwarg. Os bilhetes gerais para o Tremor 2026 estão esgotados. Outras opções de bilhetes serão colocadas à venda nos próximos meses.











