Charlie Brooker está de volta com mais uma dose de distopia, paranoia e histórias que nos fazem encarar o ecrã com suspeita. A sétima temporada de Black Mirror, que estreia a 10 de abril, promete tudo o que adoramos (e tememos) na série: tecnologia fora de controlo, realidades alternativas e aquele gostinho de desconforto existencial.
A grande novidade? Pela primeira vez, a série traz uma sequela direta: USS Callister: Into Infinity. Se achávamos que a tripulação tinha escapado ao inferno digital, agora estão perdidos num universo virtual infinito, onde 30 milhões de jogadores tentam acabar com eles. Parece divertido… para quem está de fora.
Outro episódio que já está a fazer barulho é Plaything, onde Peter Capaldi interpreta um suspeito de homicídio ligado a um jogo dos anos 90 com criaturas fofinhas mas, claro, sinistras.
Mas há mais. Common People promete um drama intenso onde um marido desesperado usa tecnologia de ponta para manter a esposa viva – porque, em Black Mirror, nada pode correr mal quando misturamos saúde com alta tecnologia. Bête Noire traz uma história de suspense num ambiente de alta confeitaria (porque até o açúcar pode ser assustador nesta série), enquanto Hotel Reverie atira uma estrela de Hollywood para uma dimensão paralela onde tem de seguir um guião se quiser voltar para casa. E depois há Eulogy, onde Paul Giamatti descobre que entrar em fotografias antigas pode trazer mais do que nostalgia.
Os episódios variam entre os 45 e os 88 minutos, o que significa que vamos ter tempo para sofrer em doses curtas ou prolongadas. Ah, e para quem ainda não superou Bandersnatch, há um novo episódio interativo que promete rebentar mais umas quantas cabeças.