À quinta foi de vez: Beyoncé conquistou, finalmente, o prémio de Álbum do Ano, considerado o mais importante da cerimónia dos Grammy Awards, atribuídos a 2 de fevereiro, naquela que foi a sua 67ª edição, marcada pela tragédia dos fogos que assolaram Los Angeles.
Com Cowboy Carter, uma incursão no género country, Beyoncé também fez história ao ser a primeira artista negra a vencer em categorias tradicionalmente entregues a artistas brancos, como Melhor Álbum Country e Melhor Performance Country em Duo/Grupo, com a canção “II Most Wanted”, em colaboração com Myley Cyrus.
Com as 11 nomeações deste ano, Beyoncé tornou-se a artista mais nomeada na história dos Grammy, acumulando um total de 99 indicações ao longo da sua carreira.
Kendrick Lamar foi duplamente premiado – Gravação do Ano e Canção do Ano -com a faixa “Not Like Us”, reconhecida tanto pela sua produção excecional como pela composição lírica impactante. Uma música que gerou polémica acesa devido às acusações diretas contra Drake. Na faixa, Kendrick acusa o rapper de comportamentos sexuais impróprios, referindo-se a ele como um “pedófilo certificado” e insinuando a existência de um esquema de tráfico sexual.
Chappell Roan, um dos casos de ascensão meteórica do ano passado, foi distinguida como a Melhor Artista Revelação. No seu discurso de aceitação, apelou à reforma dos cuidados de saúde na indústria musical, sublinhando a importância do bem-estar dos artistas emergentes.
Outra das novas meninas bonitas da pop, Sabrina Carpenter, levou para casa o prémio de Melhor Álbum Vocal, com o álbum que consolidou a sua posição na cena pop atual, Short n’Sweet.
Na categoria de Melhor Álbum de Dance/Eletrónica, o prémio foi para Charli XCX, com o seu Brat, um dos maiores fenómenos do verão passado e que esteve no topo de praticamente todas as listas dos melhores de 2024.
St. Vincent levou para casa o prémio de Melhor Álbum de Rock, com o seu mais recente All Born Screaming. Doechii foi distinguida pelo seu trabalho Alligator Bites Never Heal, Melhor Álbum de Rap. O Melhor Álbum Pop Latino foi para Shakira por las Mujeres Ya No LLoran, reafirmando a sua influência na música latina.
