Por: Comunicado de Imprensa
Ícones da década de 1980, conhecidos pela fusão inovadora de diferentes estilos musicais, do rock ao jazz, do funky à música tradicional, com um toque português único. A banda inaugura agora um novo capítulo da sua história com um tema que cruza identidade, experiência e atualidade.
Formado por músicos de grande versatilidade e técnica apurada, o grupo construiu uma sonoridade singular que rapidamente conquistou o país e marcou a década. Canções como “Ribeira”, inspirada pela zona ribeirinha do Porto, valeram-lhes um contrato com a multinacional Polygram e, em 1982, lançaram o seu álbum homónimo, de onde surgiram clássicos como “Latin’America”, “Kasbah” e “Nó Cego”, que continuam a ecoar até hoje.
Em 1983 editaram o seu último álbum, “RECADOS-da Cidade e do Campo”, onde demonstram de forma brilhante a síntese única que conseguiram, em canções como “Rústica”, “Nordeste” ou “Romaria”.
Falar da história do pop-rock nacional é, inevitavelmente, falar dos Jafumega.
Agora, mais de quatro décadas depois da estreia, a banda regressa ao estúdio para compor nova música, reafirmando a sua voz num tempo diferente, mas com a mesma urgência criativa.
A nova faixa funde a energia intemporal e o lirismo que tornaram os Jafumega inesquecíveis, com um toque moderno capaz de unir gerações. Mais do que uma canção, “Líquidas Fronteiras” é uma afirmação clara de que a verdadeira arte nunca desaparece. Com música de Mário Barreiros e letra assinada por Carlos Tê, é interpretada de forma magistralmente simples pelos 3 membros da banda. Uma proposta imperdível, tanto para os que vibraram com os clássicos dos anos 80, como para um novo público pronto para descobrir o som singular dos Jafumega em 2025.
A banda é hoje composta por três dos seus membros fundadores: Luís Portugal (voz), José Nogueira (saxofones e teclados) e Mário Barreiros (guitarras).
Quarenta e dois anos depois, “Líquidas Fronteiras” marca o início de uma nova fase. Um reencontro com a criação que se anuncia tão desafiante como inspirador.
Por agora, recordemos “Latin’America”.

* fotografia de Jorce Bacelar