Rei Bruxo apresentam, este mês, o álbum-livro ‘O Quarto Fechado’ no Porto Prog Night.

Francisco Pereira

O coletivo Rei Bruxo lança “O Quarto Fechado”, um álbum-livro que une som e narrativa, inspirado em Paul Auster. O grupo atua a 25 de outubro no Porto Prog Night, no CCOP.

O coletivo Rei Bruxo apresenta o álbum-livro O Quarto Fechado: designação que escolheram para caracterizar este objeto que é simultaneamente um álbum de música e um livro com uma história, personagens, ilustrações e letras. No dia 25 de outubro atuam no Porto Prog Night, no Auditório CCOP, Porto.

Rei Bruxo é um coletivo fundado em 2017 por três criadores: Ricardo Pinto (guitarra, teclas), Sofia Faria Fernandes (voz) e Marcelo Rúben Aires (bateria) dedicam-se à exploração e fusão de sonoridades e recursos musicais, técnicos e tímbricos menos comuns para criar um repertório provocador, contemporâneo e instigador de novas reflexões sobre o mundo atual e as suas problemáticas. Música para desassossegar.
 
A música do novo trabalho – ainda que fiel ao som que Rei Bruxo consolidou em lançamentos anteriores – é um exercício arrojado de experimentação e fluidez, revelando uma miríade de inspirações que vão desde o rock progressivo à música eletrónica, passando pelo jazz, grunge, hip-hop, MPB, stoner, experimental, noise, hardcore, etc.
 
O texto d’ O Quarto Fechado nasce de histórias, parágrafos e passagens do homónimo terceiro andamento da Trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster. As personagens, lugares, situações e acontecimentos falam-nos de isolamento e invisibilidade e mostram-nos como “seria impossível uma fuga do mundo, uma vez que não há nenhum outro mundo” (Byung-Chul Han).

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