Por: Comunicado de Imprensa
Considerada pelo Observador e pelo Expresso uma das melhores peças de teatro de 2024, o Céu Da Língua estreou com estrondo no Teatro Aberto, em Lisboa, onde realizou uma temporada esgotada atingindo o número impressionante de 7000 espectadores em apenas três semanas. Após o sucesso em Portugal, a peça estreou no Brasil e regressa ao país para uma digressão com as seguintes datas:
17 de junho no Teatro das Figuras em Faro,
18 de junho no Convento São Francisco em Coimbra,
19 de junho nas Caldas da Rainha,
20 de junho no Teatro Pax Julia em Beja,
21 de junho no Theatro Circo em Braga,
22 de junho no Coliseu Ageas no Porto,
24 e 25 de junho no CCB em Lisboa,
26 de junho no CA Águeda,
27 de junho no Teatro Municipal de Vila Real,
28 de junho no Centro Cultural de Paredes,
29 de junho no Fórum Luisa Todi em Setúbal
01 de Julho no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria.
Gregorio Duvivier tem na língua portuguesa não somente uma pátria mas uma obsessão. Ou, como dizem os jovens, um hiperfoco. Afinal a palavra é uma fonte inesgotável de humor, desde os primórdios. No Princípio era o Verbo, disse Deus. E logo em seguida vieram os erros de concordância. O mesmo Deus disse: Faça-se a Luz. Mas disse para quem? E porquê?
O espetáculo mistura Stand Up Comedy com poesia falada e uma dramaturgia que costura tudo. Stand up poetry? Linguistic comedy? Como preferir. Gregorio prefere na nossa língua: Comédia Poética. Dirigido pela atriz Luciana Paes, Gregorio descobre o poder da fala e lembra-nos que o homem nada mais é do que um macaco que fala – e todas as outras diferenças derivam disso.
“Todo texto é um pretexto. Escrevi essa peça pra voltar a Portugal. Sim, nesse caso o palco veio antes da peça: “o teatro Aberto tem três semanas em Novembro”, me diz o Hugo Nóbrega (produtor executivo da peça). “Mas tem que ser uma peça nova”. Ah, que alívio. Ah, que desespero. Faz tempo que queria escrever essa tal peça novinha em folha. Já tinha o pretexto, só faltava o texto. Chamei Luciana Paes, minha atriz preferida no Brasil e no mundo, pra dirigir a peça, e pensar nela junto comigo. Luciana compartilha comigo a obsessão pelo nome das coisas. Seu olhar fez nascer uma linguagem nova, uma maneira nova de contar histórias e dizer coisas que penso. Parimos juntos esse anfíbio do qual muito me orgulho: um filho do stand up comedy com o circo pobre. Adicionamos pitadas de Ted Talk e meia-xícara de teatro musical.” relata Duvivier.