A Analógica, feira do disco e mostra de editoras independentes, está de regresso a Arroios.

Francisco Pereira

De 9 a 11 de Maio, as bancas do mercado de Arroios enchem-se de discos, cassetes, edições limitadas e equipamento de som de algumas das lojas e editoras mais estimulantes da cena independente.

Por: Comunicado de Imprensa

A Analógica, feira do disco e mostra de editoras independentes, está de volta ao Mercado de Arroios para três dias de discos, som e edição independente. De 9 a 11 de Maio, as bancas do mercado enchem-se de discos, cassetes, edições limitadas e equipamento de som de algumas das lojas e editoras mais estimulantes da cena independente.

Da Príncipe Discos à Wasser Bassin, da Vintage Audio Lx à Cuca Monga, da Rotten \ Fresh à Mondo Negro, cerca de 40 expositores representam esta comunidade em todo o seu ecletismo. Uma oportunidade para conhecer músicos, artistas, editores que dão vida à cena independente portuguesa, e para fazer crescer a coleção lá em casa.

Além de discos, cassetes e dedos empoeirados, a segunda edição da Analógica traz também um programa recheado ao mercado. Para os mais exploratórios, haverá uma oficina de loops em fita magnética e outra de construção de cabos e microfones de contacto, ambas organizadas pela equipa da Pós-graduação  Arte Sonora da FBAUL. Para os melómanos mais novos, Marta San traz uma oficina criativa de crachás em duas sessões.

O programa inclui ainda atuações de DJ Johnny Suede, GABBEROLAS, Bernardo Álvares e Julinho da Concertina, assim como sessões de open decks para as editoras presentes mostrarem o seu melhor material.

A Analógica é um evento de entrada livre e gratuita, produzido pela Junta de Freguesia de Arroios com o apoio do FabLab. As rádios Amália e Marginal são os seus media partners.

PROGRAMAÇÃO
SEXTA-FEIRA, 9 de MAIO
18h30 – DJ Johnny Suede (@djjohnnysuede)
Com uma década de DJing entre Lisboa e Berlim, Johnny Suede traz ao mercado uma sessão de club music em que combina EBM, Dark Italo e Leftfield para testar os limites daquilo a que nos habituamos a esperar de um DJ set.
Entrada livre.

SÁBADO, 10 de MAIO
14h – Oficina de loops em fita magnética
Com Daniel Pinheiro e Fernando Fadigas (@arte.sonora.experimentais)
Cassetes! Reel-to-reel! Nesta oficina de experimentação sonora iremos usar fita magnética áudio como suporte criativo. Com recurso a técnicas analógicas de corte, colagem e montagem, trabalharemos a fita para criar uma orquestra improvisada.
Atividade gratuita.

15h – Oficina de crachás I
Com Marta San (@marta.sannn)
Popularizaram-se com a beatlemania, mas foi nos anos 70 que os crachás se tornaram parte da iconografia musical através do punk. Desde então, vivem em lapelas, mochilas, t-shirts: uma forma acessível de marcar uma posição ou partilhar uma paixão. Nesta oficina, Marta San desafia os mais novos a fazerem os seus próprios crachás, obedecendo apenas à criatividade de cada um.
Atividade gratuita para crianças dos 9 aos 15 anos.

16h – GABBEROLAS (live act) (@gabberolas)
Do multiverso Rotten \ Fresh chega-nos um live act de pura energia — um instantâneo do movimento por vir que é o tugacore.
Entrada livre.

17h – Bernardo Álvares (@ccasaamarela)
Nesta proposta do Colectivo Casa Amarela, Bernardo Álvares traz-nos um solo de contrabaixo em que percorre territórios da música improvisada, free-jazz, pop, eletrónica e tudo o que há à volta.
Entrada livre.

DOMINGO, 11 de MAIO
11h – Oficina de crachás II
Com Marta San (@marta.sannn)
Repetição da oficina para os melómanos mais jovens.
Atividade gratuita para crianças dos 9 aos 15 anos.

14h – Oficina de construção de cabos e microfones de contacto
Com Diogo Melo (@arte.sonora.experimentais)
A partir da construção de cabos, microfones de contacto e outros dispositivos, esta oficina permite a artistas e músicos aprender metodologias essenciais para uma prática artística na área do som.
Atividade gratuita.

15h – Julinho da Concertina
Uma matinée de funaná na sua versão mais despojada, com ferro e gaita, pela lenda viva que é Julinho da Concertina. O diabo tocador, com mais de cinquenta anos de carreira, vem à Analógica fechar a festa — concertina na mão.

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